Há dias nas redes sociais e na TV andou viral mais um caso de bullying.
Segundo a APAV o bullying é uma forma de violência contínua que acontece entre colegas da mesma turma, da mesma escola ou entre pessoas que tenham alguma característica em comum.
Trata-se pois, de um comportamento intencionalmente agressivo, violento e humilhante, que envolve um desequilíbrio de poderes. O bullying inclui comportamentos como ameaçar, espalhar boatos, atacar alguém fisicamente (bater, arranhar, cuspir, roubar ou partir objetos) ou verbalmente (chamar nomes, provocar, gozar) ou excluir alguém do grupo de propósito.
Desta vez foi um rapaz que foi atropelado enquanto tentava fugir das agressões de um grupo de colegas. Alguém disse que do atropelamento não tinham resultado ferimentos graves. Os ferimentos que o rapaz sofreu tinham sido ligeiros. Pois, eu acrescento que deve ter ficado sim com ferimentos emocionais grandes e graves que devem ter toda a atenção por parte dos profissionais competentes.
Muitos concordam que a principal ferramenta no combate ao bullying é a educação, especialmente em valores. A seguir proponho quatro virtudes a serem trabalhadas que ajudam a enfraquecer atitudes de bullying entre os jovens.
Justiça – Os jovens que agem justamente reconhecem os outros como iguais e, portanto, tratam os outros como gostariam de ser tratados.
Compaixão – Ter compaixão implica, antes de mais, cuidar das necessidades dos colegas, seja com os trabalhos de casa, uma situação delicada, um desafio físico…
Temperança – Para esta virtude, o autoconhecimento é muito importante: ajuda a antecipar reações, em vez de serem guiados por elas.
Humildade – A modéstia é um bom antídoto para a vaidade porque aqueles que a têm conhecem os seus pontos fortes, assim como as suas limitações.
Embora não haja soluções fáceis, deviam continuar a aumentar os avanços para a sensibilização e o combate ao bullying, incluindo campanhas, protocolos escolares, sessões de formação para pais e alunos, publicações…
Fica a sugestão!
Conceição Gigante GS 